Não é fácil entender a mensagem que ele quis passar no vídeo, por ser evidentemente de baixo valor crítico e social, ou seja, o autor do video pode está querendo só chamar atenção para ele mesmo, mas a parte que ele fala das vestimentas das mulheres  autoridades municipais, pode ser considerada por muitos como "machismo disfarçado".

Ziane Costa, vem de uma família de elevado padrão financeiro, no entanto, quem a conhece de perto, sabe que ela se comporta como uma pessoa simples, no dia a dia, ela se veste normalmente, come comidas simples, inclusive típicas como buchada de bode, galinha caipira dentre outras da culinária regional. E o que justamente conecta a figura da Ziane com o povo, é o fato dela viver uma vida simples. Não é atoa que ela conseguiu com essa singeleza e o seu excelente desempenho como gestora, aumentar em 125% o eleitorado da família Costa, pois ela criou um elo forte de conexão às pessoas da comunidade, que tecnicamente é chamado de "branding", mas que a agente faz de forma natural.

"Enquanto ela estava ali, no meio do povo, entregando cestas básicas para quem realmente precisa, você faz um vídeo não para mostrar a ação, mas para tentar diminuir uma mulher pelo jeito que ela se veste.

Isso não é crítica, é machismo disfarçado de opinião. E quem se incomoda com a roupa de uma mulher que está trabalhando, é porque não tem argumentos contra o trabalho que ela vem fazendo.

O povo quer respeito, dignidade e ação. E é isso que ela tem entregado todos os dias, de cabeça erguida, vestida como quiser, porque competência não se mede por roupa, se mede por resultados.

Pense nisso antes de soltar um julgamento que só expõe a sua própria visão pequena".

De um lado uma mulher admirável não só pela sua grande capacidade administrativa, que recebeu 24.620 votos, 83,31% dos votos válidos, da maior cidade do Sertão do Estado de Alagoas. Do outro,  um crítico que recebeu apenas 100 votos, no último pleito, que a população não conhece seus relevantes serviços prestados à sociedade.

A distribuição de cestas básicas acontecem nos municípios do Brasil, inclusive no maior do país, que é São Paulo, e visa reduzir os impactos sociais,  busca garantir o direito humano a alimentação adequada, saudável e ao bem-estar de quem dela necessita. Criticar uma ação importante como esta, é sem sobra de dúvidas desumano e tacanho.